top of page

Expansão do UFC fica clara com conquista de campeões em países diferentes

Foto do escritor: Redação Redação


O UFC tem quase três décadas de existência – ele foi criado em 1993 por Rorion Gracie e Art Davie – e desde o começo teve uma soberania de lutadores brasileiros e americanos. A influência dos brasileiros com as artes marciais mistas e os ensinamentos da família Gracie e a tradição da luta nos Estados Unidos, onde o UFC criou sua Meca em Las Vegas, explicam a razão para esse domínio.


A história do crescimento do UFC, personalizado em Dana White e sua visão, é impressionante, com eventos em todo o mundo, transmissão em dezenas de canais e milhões de fãs. Algo interessante de notar também é que nos últimos anos a expansão se refletiu em lutadores de países diferentes e até de continentes diferentes aparecendo e brilhando.


A Europa achou seu espaço


Com as Américas representadas e o Japão tendo atenção logo de cara (o UFC 18 foi organizado na Yokohama Arena), o natural era esperar que a Europa fosse o próximo mercado e diversos UFCs foram sendo organizados no Velho Continente. O UFC 38 foi realizado no Royal Albert Hall, casa icônica de Londres.


Entretanto o sucesso se consolidou com a aparição de lutadores europeus bem-sucedidos. O holandês Bas Rutten foi o primeiro campeão europeu do UFC, logo na categoria dos pesos-pesados, em 1999. Depois desse feito demorou um pouco até o bielorrusso Andrei Arlovski também ser campeão dos pesos pesados, no ano de 2005.


Ambos foram fugazes com seus cinturões, mas abriram a porteira e Conor McGregor e Khabib Nurmagomedov aproveitaram o trabalho dos pioneiros. O irlandês, conhecido como O Notório, foi o primeiro lutador do UFC a ter dois cinturões em duas categorias diferentes, a peso-leve e a peso-pena.


Um dos grandes momentos de McGregor foi justamente contra o brasileiro José Aldo, em luta de apenas 13 segundos que terminou em nocaute – o mais rápido nocaute em uma disputa de cinturão – no UFC 194.


O reinado de McGregor nas duas categorias não foi tão grande, mas ele sem dúvidas foi um dos grandes protagonistas no crescimento do UFC, com sua língua solta e forma de lutar.

Já Khabib Nurmagomedov foi igualmente importante e o responsável por colocar a Rússia no mapa do UFC. Sua invencibilidade em 29 lutas é o maior número na história e algo simplesmente incrível, o que deixa sua aposentadoria ainda mais com um gostinho de “quero mais”, afinal ele ainda fará 33 anos em 2021.


Khabib foi uma máquina de dinheiro para o UFC, com sua luta contra Conor McGregor sendo a cereja do bolo, batendo o recorde de 2,4 milhões de compras de pay per view para ver o russo vencer no quarto round.


Ambos não tiveram o reinado de Anderson Silva, que por seis anos e oito meses foi o dono do peso-médio, um recorde na história do UFC. Mas os dois foram vitais para a expansão do UFC na Europa e a abertura de portas para lutadores do Velho Continente, como o italiano Marvin Vettori, que falou sobre a honra de ser pioneiro do UFC no seu país em entrevista para a Betway.


O lutador europeu irá encarar o brasileiro Paulo Borrachinha em luta que promete muita disputa e emoção, inclusive pelas provocações de lado a lado que também apareceram na conversa com a Betway, site de UFC Bets.


A África e a China chegam com tudo


A África nunca teve um evento do UFC, mas Dana White já prometeu que até o final de 2022 isso mudará. Esse fato é ainda mais notório no momento que há três campeões do UFC do continente: o nigeriano Israel Adesanya tem o cinturão dos pesos médios desde 2019, batendo Paulo Costa, o Borrachinha e o italiano Marvin Vettori, entre outros.


Já seu compatriota, Kamaru Usman, tem o cinturão há mais tempo – março de 2019 – sendo o primeiro africano a ser o dono do cinturão, neste caso na categoria meio-médio. Entre as grandes vitórias do nigeriano estão a luta contra Demian Maia em 2018, Rafael dos Anjos e Gilbert Burns.


O novato na lista é o gigante camaronês Francis Ngannou, que bateu Stipe Miocic nos pesos-pesados e conseguiu o cinturão aos 34 anos, depois de ter perdido para Miocic em luta em 2018 que também valia o título.


Em um sonho de Dana White se ele pudesse pedir um campeão ou campeã de qualquer país, com certeza ele pediria da China. E seu desejo se concretizou com Zhang Weili no peso-palha. A chinesa ainda bateu a polonesa Joanna Jedrzejczyk, mas perdeu em 2021 para Rose Namajunas em apenas um minuto. Será que ela consegue voltar ao topo?

12 visualizações0 comentário

Posts Relacionados

Ver tudo
bottom of page